Ainda bem que saímos atrasados para a tal galinhada.
Chegamos no minhocão por volta da meia-noite e meia e já sabíamos que houvera um tumulto. Uma multidão em volta da pequena barraca onde iriam iniciar a distribuição estava formada.
Em um momento, vimos algumas pessoas se afastando da barraca com uma caixinha nas mãos. Um rapaz se aproximou da gente e aproveitei pra dar uma espiada. No fundo da caixa estava lá, a famosa galinhada. Tirei uma foto e mesmo meio decepcionado, resolvi encarar a muvuca.
Conforme o pessoal ia pegando a caixinha ou desistindo, conseguia chegar mais perto. Até que em um determinado ponto, as pessoas começaram a empurrar e nada mais se podia fazer a não ser me espremer para não perder meu lugar. Fiquei a uma pessoa de me encostar na grade e poder me candidatar no sorteio das marmitas, mas por quase 30 minutos sendo esmagado e vendo que nenhuma vez houvera distribuição naquela ponta que eu me encontrava, desisti. No momento que virei as costas, vi que o rapaz que estava a minha frente havia conseguido pegar uma. Meu habitual azar havia atacado novamente e eu já havia perdido a chance de conseguir experimentar o prato.
O mais revoltante é que todos ali se dispuseram a sair do conforto de suas casas para prestigiar um evento e a única coisa que conseguiram foi expectativa. Expectativa de assistir um chef produzindo um de seus famosos pratos, expectativa de degustar uma saborosa refeição, expectativa de ser respeitado, expectativa de se divertir...
Não gosto quando as pessoas falam mal de nosso país. Mas me rendo quando vejo coisas como daquela madrugada. Considero vândalos aqueles que derrubaram as grades que organizavam a fila. E incompetentes aqueles que "organizavam" o evento pela falta de capacidade de tomarem atitudes que minimizassem os problemas. Uma pessoa fazendo uma lista com o nome daqueles que estavam na fila seria o suficiente para direcionar as quentinhas de forma organizada e respeitosa. Mas da forma como foi, os beneficiados foram exatamente os que geraram a confusão, incentivando situações como essa no futuro.
De qualquer forma, a noite estava agradabilíssima, a caminhada por São Paulo foi excelente e ainda passamos no Habib`s e levamos para casa uma pizza de cremily. Acompanhada de uma Norteña gelada e um bom bate-papo... na próxima virada cultural, se eu tiver vontade de ir a um evento, vou até a esquina e pego outra pizza de cremily!
Chegamos no minhocão por volta da meia-noite e meia e já sabíamos que houvera um tumulto. Uma multidão em volta da pequena barraca onde iriam iniciar a distribuição estava formada.
Conforme o pessoal ia pegando a caixinha ou desistindo, conseguia chegar mais perto. Até que em um determinado ponto, as pessoas começaram a empurrar e nada mais se podia fazer a não ser me espremer para não perder meu lugar. Fiquei a uma pessoa de me encostar na grade e poder me candidatar no sorteio das marmitas, mas por quase 30 minutos sendo esmagado e vendo que nenhuma vez houvera distribuição naquela ponta que eu me encontrava, desisti. No momento que virei as costas, vi que o rapaz que estava a minha frente havia conseguido pegar uma. Meu habitual azar havia atacado novamente e eu já havia perdido a chance de conseguir experimentar o prato.
O mais revoltante é que todos ali se dispuseram a sair do conforto de suas casas para prestigiar um evento e a única coisa que conseguiram foi expectativa. Expectativa de assistir um chef produzindo um de seus famosos pratos, expectativa de degustar uma saborosa refeição, expectativa de ser respeitado, expectativa de se divertir...
De qualquer forma, a noite estava agradabilíssima, a caminhada por São Paulo foi excelente e ainda passamos no Habib`s e levamos para casa uma pizza de cremily. Acompanhada de uma Norteña gelada e um bom bate-papo... na próxima virada cultural, se eu tiver vontade de ir a um evento, vou até a esquina e pego outra pizza de cremily!
